A madrasta é uma personagem frequente nos contos infantis. Mas que simbolizará esta figura?
O que estará para além da beleza exterior e da maldade interior?
Quando pequenas, as crianças atravessam uma fase em que as meninas rivalizam com a mãe, desenvolvendo uma relação de maior cumplicidade com o pai, sendo que com os rapazes sucede o contrário - Complexo de Édipo -. Assim, na fantasia edípica da menina, a mãe apresenta duas vertentes: a mãe maravilhosa e boa (pré-edípica), e a madrasta edípidica. A madrasta é portanto alguém que rivaliza com a menina e compromete a sua relação com um personagem do sexo oposto, que no conto é o príncipe e na vida real é o pai.
O facto de serem sempre referidas madrastas em vez de padrastos deve-se à tradicional crença de que o pai permanece mais tempo fora de casa do que a mãe. Assim, a morte/separação desta causa na criança um maior impacto do que a separação de uma pessoa que não está tão presente.
O que estará para além da beleza exterior e da maldade interior?
Quando pequenas, as crianças atravessam uma fase em que as meninas rivalizam com a mãe, desenvolvendo uma relação de maior cumplicidade com o pai, sendo que com os rapazes sucede o contrário - Complexo de Édipo -. Assim, na fantasia edípica da menina, a mãe apresenta duas vertentes: a mãe maravilhosa e boa (pré-edípica), e a madrasta edípidica. A madrasta é portanto alguém que rivaliza com a menina e compromete a sua relação com um personagem do sexo oposto, que no conto é o príncipe e na vida real é o pai.
O facto de serem sempre referidas madrastas em vez de padrastos deve-se à tradicional crença de que o pai permanece mais tempo fora de casa do que a mãe. Assim, a morte/separação desta causa na criança um maior impacto do que a separação de uma pessoa que não está tão presente.
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